Santiago-Finisterra

Imagine-se na época romana, onde a Costa da Morte se erguia como o derradeiro horizonte conhecido. Aqui, o sol mergulhava nas águas do Atlântico, e os antigos acreditavam que as almas alçavam voo rumo ao céu. Uma era onde os limites da terra eram o convite para desbravar o infinito.

Nesse cenário épico, o Caminho Jacobeu “Finisterra” surge como um eco ancestral, um grito entoado por peregrinos destemidos. “Ultreia!” – ecoava um, clamando para ir além. “Et suseia!” – respondia outro, instigando a ascensão mais alta. A jornada, verdadeira encarnação desse espírito, continua a desafiar a noção de limites.

Após venerar os vestígios do apóstolo Santiago em Compostela, muitos peregrinos, guiados pelo chamado do desconhecido, decidem não parar por aí. Nada pode deter sua determinação, nem mesmo as exaustivas jornadas. Mais quatro ou cinco dias de esforço, 90 quilômetros adicionais, tudo para testemunhar o destino final – Finisterra, onde o mundo encontra seu desfecho e começo simultaneamente.

Nos tempos atuais, o Cabo Finisterra ainda emana um magnetismo que cativa todos os peregrinos. É uma aura mística que desafia a indiferença, inspirando os corações a ansiar por algo além das conquistas convencionais. Enquanto em Santiago buscam a Compostela, rumo a Finisterra buscam algo mais profundo, uma conexão íntima com a história e a espiritualidade.

Na história dessa terra, encontra-se a essência da jornada. Durante séculos, Finisterra foi o limiar do conhecido, a fronteira do Além, o Fim do Mundo 🌍🌅. Sua ponta eleva-se majestosamente da imensidão do Atlântico, desde os temidos ilhotes de O Petonciño e A Centola até o monte de O Facho (242 m), possivelmente o sítio do Ara Solis da Antiguidade, onde rituais solares eram celebrados. Mesmo que questionado, o título de ponto mais ocidental do continente permanece. É aqui que o Caminho de Santiago expande-se, onde os peregrinos, segundo a tradição, queimam suas vestimentas à beira-mar antes de empreender a volta para casa 🔥🚶‍♀️.

Desde tempos imemoriais, Finisterra evoca um enigma insondável na alma humana. Sua lenda está entrelaçada com as mitologias dos primeiros europeus, que acreditavam que após a morte, a existência terrena se transformava em uma ilha a oeste, onde o sol se punha. Lendas celtas retratam heróis navegando em barcos de pedra rumo a esse paraíso último. A convergência de pedra, mar e espiritualidade permeia ao longo da magnífica Costa da Morte.

Quando os romanos finalmente chegaram a esse solo sagrado, testemunharam um espetáculo grandioso – o sol afundando nas águas. Eles encontraram um altar reverente ao astro rei, o Ara Solis, construído pelas tribos celtas da região. A imagem do sol se unindo ao mar é vista como um paralelo direto com o escudo da Galiza. Hoje, uma praça na localidade carrega o nome de Ara Solis, mantendo viva a conexão com o passado 🌞.

O guia especializado da Passa Montanhas estará ao seu lado em cada passo dessa jornada épica. Sua única tarefa é viver essa experiência completa com segurança, tranquilidade e conforto.

Agora, essa história cativante aguarda a sua presença. 🌄✨ Responda ao chamado do passado e da espiritualidade, e faça parte da tradição que transcende fronteiras e tempo. Junte-se a nós, onde o sol encontra o mar, onde o limite é apenas o começo. Reserve já a sua data para embarcar nesta jornada única com amigos ou em uma experiência privada

Reserva a tua data para fazeres com o teu grupo de amigos ou de forma privada.

Preço: 950 € /Pessoa em ocupação partilhada

Este programa tem um número mínimo de 4 e máximo de 10 participantes .
Após a reserva enviaremos programa detalhado da atividade.

Próxima data disponível:

07 a 12 de Julho de 2025

(Suplemento de 200€ para quarto individual)

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