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Viva a fascinante aventura pelas Ruínas do Prazo e as gravuras do Vale Côa

 
 
 

Seja bem-vindo a uma viagem no tempo, onde as páginas da história ganham vida sob a forma de gravuras rupestres e ruínas romanas. Em um lugar mágico e repleto de mistérios, a região de Vila Nova de Foz Côa é uma pérola da arqueologia que atrai visitantes do mundo inteiro. Nessa jornada , vamos explorar as riquezas das Ruínas do Prazo e dos petróglifos de Foz Côa, transportando-nos para épocas remotas e mergulhando em culturas ancestrais. Em 2 dias visitaremos 2 Patrimónios Mundiais ( Gravuras Rupestres de Foz  Côa e Douro Vinhateiro) e um Património Nacional ( ruínas do Prazo).
Nos vales dos rios Côa e Douro, em Portugal, a história é escrita nas pedras. A região de Foz Côa é conhecida por abrigar um vasto tesouro arqueológico: as gravuras rupestres do Paleolítico Superior. Foi somente em 1996 que o Parque Arqueológico do Vale do Côa foi criado, marcando a suspensão de polêmicas obras da barragem que ameaçavam esse importante patrimônio. Essa área única se estende por 17 km, englobando o Vale do Côa e suas margens, onde milhares de gravuras rochosas documentam as diversas idades da Pré-História e da História humana em Portugal. Uma Obra de Arte Milenar

O Vale do Côa é um verdadeiro testemunho da passagem do tempo. Iniciada no Paleolítico, cerca de 24 mil anos atrás, essa obra de arte em rocha atravessa os períodos do Neolítico até a Idade do Ferro, abrangendo até o século XX. As gravuras e pinturas rupestres revelam uma riqueza cultural e artística sem precedentes.
Quatro núcleos principais de gravuras e pinturas foram identificados: a Canada do Inferno, em Vila Nova de Foz Côa, Ribeira de Piscos em Muxagata, Quinta da Barca em Chãs e o emblemático sítio de Penascosa em Castelo Melhor. Esses núcleos, localizados nas proximidades das margens do rio Côa, estão inseridos em zonas de afloramentos xistosos e graníticos, sendo um verdadeiro banquete para os amantes da arqueologia. Uma Viagem ao Passado
Adentrando o Vale do Côa, nos deparamos com uma variedade impressionante de representações gravadas nas rochas. Do cavalo ao auroque, antepassado dos bois domésticos, da cabra montesa aos peixes, o universo zoomórfico domina a arte paleolítica desse lugar encantador. Através de um elevado grau de realismo, algumas gravuras parecem tentar transmitir movimento, sobrepondo mais de uma cabeça ao corpo do animal esculpido.
Do Neolítico e do Calcolítico, as pinturas estilizadas revelam afinidades com monumentos megalíticos do Norte e Centro de Portugal. Já na Idade do Ferro, surgem as representações de guerreiros a cavalo empunhando armas refletindo a evolução da sociedade ao longo dos milênios.
O Vale do Côa Revelando Modos de Vida Além de sua beleza artística, o Vale do Côa conta a história de seus antigos habitantes. Desde os nômades caçadores-recoletores e pescadores do Paleolítico até as primeiras formas de economia sedentária agropastoril do Neolítico, e por fim, os guerreiros da Idade do Ferro. As gravuras e pinturas rupestres deste imenso santuário religioso e secular, no nordeste de Portugal, são um testemunho da trajetória humanidade ao longo dos séculos.
Por sua importância histórica e cultural, o Vale do Côa foi merecidamente reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1998.

As Ruínas do Prazo – O Machu Picchu Português

A poucos quilômetros dali, em Freixo de Numão, no distrito da Guarda, encontramos outro tesouro arqueológico: as Ruínas do Prazo. Apelidadas de “Machu Picchu português”, essas ruínas de uma Vila Romana são verdadeiramente surpreendentes e atraem a atenção tanto de visitantes nacionais quanto internacionais.
Localizada na localidade de Prazo, a cerca de 3 km da freguesia de Freixo de Numão, a estação arqueológica abriga um acervo impressionante de vestígios históricos. Além disso, o Museu da Casa Grande, instalado em um solar barroco do século XVIII, é um convite para explorar mostras de arqueologia e etnologia, antes mesmo de chegar às ruínas propriamente ditas.
O Berço de Diversas Civilizações
As Ruínas do Prazo são um autêntico livro de história aberto aos olhos dos visitantes. A Vila Romana, que remonta ao século I até o início do século V d.C., testemunhou a passagem de várias civilizações ao longo dos tempos. Vestígios pré-históricos dos períodos paleolítico, mesolítico e neolítico revelam o passado ancestral dessa região.
A conservação primorosa das ruínas permite aos visitantes contemplar os vestígios de uma basílica paleocristã, que permaneceu ativa até o século XIII. As 22 sepulturas, a estela antropomórfica de grandes dimensões e o grandioso Menir são outros tesouros arqueológicos que enriquecem a experiência nesse mágico sítio.

 

Crê-se que a área urbana da freguesia de Freixo de Numão já foi um castro importante, posteriormente romanizado, como as referências a deuses como Juno, Júpiter e Turocicis sugerem.Um Convite à Aventura
Nessa jornada, a história e a natureza caminham juntas, proporcionando aos visitantes uma experiência rica em conhecimento e beleza. Além dos incríveis sítios arqueológicos, Freixo de Numão também oferece uma envolvente natural exuberante, com a Reserva Florística da Mela, o Forno-Anta da Colodreia e as quedas de água do Pontão das Três Bocas, entre outros locais de interesse.
Descubra a riqueza da história de Portugal e a magia das civilizações que viveram nessa terra milenar.
Seja parte dessa experiência única e enriquecedora, explorando as Ruínas do Prazo e os Gravuras Rupestres de Foz Côa com a Passa Montanhas. Nossos guias especializados e apaixonados pela história conduzirão você por uma viagem inesquecível ao coração do passado. Não perca essa oportunidade ímpar de conhecer esses tesouros arqueológicos que fazem de Portugal um destino culturalmente enriquecedor.
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